Foram mais de 30 horas de viagem, para chegar à capital federal e juntar nossas vozes a de milhares de trabalhadores e dizer que somos contra a retirada de direitos, contra a Reforma da Previdência, contra a Reforma Trabalhista. Nenhum direito a menos!
Os mil ônibus se concentraram ao redor do estádio Mané Garrincha, com trabalhadores vindos das diferentes regiões do país, entre eles 30 ônibus de Santa Catarina.
As Centrais Sindicais juntaram forças e organizaram a atividade que iniciou pouco antes do meio-dia. Os carros de som saíram da concentração em direção a Esplanada dos Ministérios. Lideranças sindicais a todo momento faziam falas criticando os projetos que retiram os direitos dos trabalhadores e o grito ecoava Diretas Já.
Um mar de gente e bandeiras invadiu as principais ruas de Brasília, mesmo debaixo de um forte sol. Quando os primeiros grupos de trabalhadores e o carro de som principal que iniciou a caminhada com lideranças de todas as Centrais Sindicais se posicionou em frente ao Congresso Nacional, um grupo de manifestantes tentou passar pela barreira de policiais e uma confusão teve início.
Os representantes do SITESPM-CHR estavam localizados nos primeiros prédios dos Ministérios quando foram ouvidos barulho de bomba e a mais de mil metros do local da confusão foi possível sentir a ardência do gás de pimenta soltado pelos policiais contra os trabalhadores em frente ao Congresso Nacional.
Neste momento a orientação das lideranças Cutistas que estavam no caminhão da CUT era para que os trabalhadores não se envolvessem na confusão e para se manter no gramado onde permanecemos por um longo período.
Do local onde os representantes do SITESPM-CHR estavam não foi possível ver o que acontecia em frente ao Congresso Nacional, apenas as fumaças brancas das bombas e na sequência uma forte fumaça preta que saiu dos primeiros Ministérios, mas do outro lado da rua.
Os representantes do Sindicato permaneceram neste local ouvindo as falas das lideranças CUTistas até encerrar a Marcha.
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