Presidenta do SITESPM-CHR manifesta indignação sobre a Resolução nº 03 aprovada pela Câmara de Vereadores de Chapecó

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Para a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Chapecó e Região (SITESPM-CHR) Vania Barcellos em um período em que os políticos de diversos partidos fazem discurso de crise econômica os valores alterados com a Resolução nº 03 de 15 de fevereiro de 2017 aprovada em plenário na Câmara de Vereadores, não se justifica.

 

Vania manifesta indignação, pois a Resolução alterou o método e os valores de repasses financeiros aos gabinetes dos vereadores de Chapecó e da Mesa Diretora do Legislativo. No ano passado os valores eram repassados em cota mensal e agora será estipulado uma cota anual. “Precisamos cobrar uma posição pública dos vereadores e que os mesmos revejam a decisão para que essa Resolução vergonhosa seja imediatamente revogada. Estou indignada com essa Resolução que é uma afronta aos trabalhadores de Chapecó.  Espero que os 21 vereadores individualmente se manifestem publicamente sobre esse golpe contra os trabalhadores e cobrem o presidente da Câmara a revogação desta Resolução que é um escárnio contra as trabalhadoras e os trabalhadores desta cidade”.

 

Segundo Resolução as despesas seriam anuais e cada gabinete teria um limite de gastos de 10.800 mil Unidade Fiscal de Referência Municipal (UFRM), já os membros da Mesa Diretora receberiam 12.000 Unidade Fiscal de Referência Municipal (UFRM).

 

Em 2017, segundo dados apurados no site da Prefeitura de Chapecó cada UFRM equivale a R$ 3,9705. Ou seja, cada gabinete receberá o equivalente a R$ 42.881,00 e os membros da Mesa Diretora R$ 47.600,00.

 

O tema foi debatido na manhã desta quinta-feira (23) no jornal Bom Dia Santa Catarina da RBS TV, o jornalista Renato Igor apresentou os dados do ano passado onde os gabinetes receberam R$ 38.116,00 e os membros da Mesa Diretora R$ 42.881,00. Segundo dados apresentados se os vereadores gastarem o teto dessa cota haverá uma diferença de R$ 153 mil a mais do que os gastos em 2016.

 

Ainda segundo a Resolução essa cota seria para gastos apenas com materiais de expediente, ou seja: papel, cola, bloco de papel, etiquetas adesivas, fita adesiva, grampo para grampeador, pastas, livro de ata, impressos gráficos, entre outras.

O Observatório Social de Chapecó que também levantou as informações, emitiu uma Nota de Repúdio ao Presidente do Legislativo Valmor Scolari.

 

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