SITESPM-CHR realiza Assembleia para debater o colapso do sistema hospitalar causado pelo descontrole da pandemia do Coronavírus no Oeste/SC e o retorno das aulas presenciais

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Na noite de terça-feira (16), aconteceu Assembleia Geral Extraordinária do SITESPM-CHR com os /as Servidores vinculados as Secretarias Municipais de Educação.

A Assembleia foi realizada virtualmente. A sala virtual se manteve com lotação de 100% durante todo o tempo da Assembleia. Participaram servidores sindicalizados/as da maioria dos municípios da base organizada do Sindicato. Estiveram presentes participantes dos seguintes municípios: Chapecó, Xaxim, Pinhalzinho, Xanxerê, Maravilha, Faxinal dos Guedes, Nova Erechim, Quilombo, Abelardo Luz, Cordilheira Alta, Palmitos, Formosa Do Sul, São Carlos, Nova Itaberaba, Cunha Porã, Caxambu do Sul, Saudades, Serra Alta, União do Oeste, Sul Brasil, Caibi, Entre Rios, Águas Frias, Irati, Ipuaçu, Cunhataí, Passos Maia, Coronel Freitas, Jupiá, Ouro Verde e Vargeão.

Os participantes se manifestaram relatando a realidade da Educação frente ao colapso na saúde em cada município e sua relação com o retorno às aulas presenciais. Após as inúmeras  manifestações dos servidores municipais foi deliberado o encaminhamento de  documento oficial da entidade à todas as prefeituras da base organizada do Sindicato (41 municípios vinculados a AMOSC, AMAI, AMNOROESTE e AMERIOS) com a posição que o  “retorno das aulas presenciais  poderá acontecer após a vacinação e imunização de pelo menos toda a população dos grupos de risco (idosos acima de 60 anos e pessoas com menos de 60 anos portadoras de comorbidades) e os/as trabalhadores/as da educação”.

A presidenta do SITESPM-CHR, que coordenou a Assembleia, professora Vania Barcellos destaca a importância da decisão: “o encaminhamento unânime dos professores e demais profissionais da educação das Redes Municipais de Ensino reflete o caos instaurado na maioria dos municípios devido ao descontrole da pandemia.

A decisão foi tomada a partir dos inúmeros casos de profissionais da educação que adquiriram o vírus na primeira semana de retorno às unidades escolares em diversos municípios da região. O quadro tem se agravado nos últimos dias e a insegurança toma conta dos trabalhadores/as. A crise causada pela pandemia se somam as formas inadequadas como alguns gestores municipais estão administrando a vida funcional dos servidores impondo condições inseguras de trabalho sem que estes sejam ouvidos.

Também se alia a este caos de gerência de pessoal a diminuição radical no contrato de professores ACTs, o que está gerando desespero por parte de um grande número de professores/as que além da pandemia estão sendo colocados na condição dramática de desempregados. Outro segmento que está sofrendo com a forma de gerenciamento por parte das Secretarias são os profissionais responsáveis pela elaboração da alimentação escolar e limpeza das unidades escolares, os quais são remanejados para outras secretarias sendo expostos ao trabalho em espaços diferenciados dos locais da educação para os quais não foram formados ao longo do tempo de trabalho nas Prefeituras.

A realidade do avanço da pandemia deixa evidente a necessidade da cobrança por parte dos gestores políticos do Oeste ao governo federal para que este acelere o fornecimento de vacina aos trabalhadores”.

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